Olhos para meus áridos
olhos
Campos vastos de intranqüilidades mal
feitas
Dentro de mim um naufrágio louco
Nesses oceanos ácidos de desejos inférteis
Poderia cantar meus semblantes para a
loucura
Um abraço fatal no destino farpado
Intrépidos clamores destilados em
sarcasmos
Quando na face enrugada verte os pesames sorrisos
Mas jamais de detive nesta odisséia pessoal
As árvores mais frondosas e as
humildes
Foram as multidões de meus vaidosos
aplausos
Estendi a mão para socorrer os fracos
Muitos deles eram fortes e levantaram
punhais
Percorri estradas distantes e
tremulas
Cansado estou das vias de minhas angústias
Mas deveras fosse eu mesmo um rio de
otimismo
Pois da serenidade de cada novo dia
Como as flores menores que desabrocha
Também a minha vida floresce
novamente
Para adiantar um pouco mais
O adeus que daria ao mundo ingrato.
Clavio J. Jacinto
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