I
Em sombras
repousava minha vida
Caminhos
escuros em sequidão
Intrépido
colosso de minhas incertezas
Atrozes
agruras de meus tormentos
Fantasias
indomáveis de meu ego
Trucidavam
as seqüências de meus desatinos
Nas
conchas praianas de meus medos
Nos
tenebrosos lutos do destino
III
Diante
das nodoas de meus casulos
Esconderijo
frio de minhas pobres conjecturas
Sopro a
vácuo de meus anseios
Mágica falida
de meus pesadelos
Fantasias
indomáveis de meu ego
Nas
marchas de partilhas alegóricas
Todos
os espinhos nus de meus temores
A rua
da vida mais fantasmagórica
O atol
de mares bravos de meus clamores
III
Céus! Oh
céus! Acordem aos meus brados
Aços de
grilhões frios prendem a alma
Tumbas
de pedras açoitam o meu coração
Estou atormentado
nessas encruzilhadas
Fantasias
indomáveis de meu ego
Teus
raios puros rutilem em meus choros
Que a
mão bendita do socorro me acolha
Pois da
baixa terra vã tanto mais imploro
E em ti
Espero Altíssimo, Tu és minha escolha
(Clavio
J. Jacinto)
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