Através do espelho vejo
eu mesmo
No outro mundo mítico do
faz de conta
Retrato falado deste
pobre nobre sonhador
Incólume a voar nesse
universo paralelo
Impenetrável mundo sem
espaços abertos
Onde a memória quântica
não esparge matéria
Eternos sonhos que evanescem
no pseudo éter
Inférteis sementes de
minhas aspirações
Nas barbas do além
suspiro eu devaneios
Aos sóis íntimos que
refletem na minha alva
As canções que emanam
desses reflexos
Quando dou conta dessas
fátuas ilusões
Recolho as duras
lagrimas que caem dos olhos
E jogo contra mim mesmo
quebrando o espelho
Clavio J. Jacinto
0 comentários:
Postar um comentário