Quis eu outrora subir a tal cume
Nas imaginarias forças épicas de emanações
Com mil sonhos carcomidos ao lume
A alma sagaz vaga em muitas direções
Vagando em umbrais de universos poéticos
Nas entranhas paralelas do portal micro
atômico
Etéreos sândalos de mistérios histéricos
Nas noites de assombros sem cores daltônicos
Pudera viver na tensa liberdade forte
Que transcende nos limiares o beijo
frio da morte
Nas nuvens e suas crateras de
ferimentos
Cruzando as margens ascéticas do
poente hermético
Quais astros em arados de laminas
cortantes
Num breve tormento de todo o instante
Nesses ásperos aspectos de sonhos
insanos
Lembrei-me que sou apenas mortal
humano.
CLAVIO J. JACINTO
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