Um
brado bravo ouve nesta primavera
O
cálice de perfumes êxtase que se quebra
Inebriante
aromas de arroios brandos
Incólumes
brisas na suavidade da vida
Nas
quimeras do labor fausto a insígnia
Dos
bravos mais intrépidos clamores a insônia
Desfechos
dos frutos da real frugalidade
A
quebra dos vitrais azuis de meus sonhos
Capins
rasteiros cidreiras e salgueiros
Os
vastos campos desses verdes mares
Das
laranjas e cerejas em tais pomares
Cada
doce flor desse nobre pessegueiro
Que
espalha o pólen e liberta as vivas cores
Desde
sentinela do Sul até o confim dos açores
Clavio J. Jacinto
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