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sábado, 18 de janeiro de 2020

Meu Grito

I
Do verde da mata o olhar de conforto
Para a alma descansar no prazer de refletir
Oceano de misterios e os campos infinitos
O silencio da floresta é o tumulo de meu grito
II
Os meus olhos contemplam essas belezas
Ainda as palhas combalidas com os ventos
Nesse docil momento que quebra meu mito
Os passaros da vespera sufocam meus gritos
III
Que tais tons de ametista e montanhas agudas
Das mais notaveis cores desse universo lindo
Que das minhas lamurias dos rogos que insisto
Do vento que transporta as asas dos meus gitos
IV
Bem que desses suaves espaços mais me regozijo
Num mar visual de contornos amplos e verdejantes
No farol que alumia a face que extasia tal rito
Do silencio que abre as portas para o ultimo grito.

(Clavio J. Jacinto)


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