Das alturas tantas nuvens do frio aguaceiro
Nas terras áridas de
jardins desfalecidos
Caem singelas gotas desses terraços celeiros
Os parcos botões líquidos caem amortecidos
Suaves tempestades que nutrem a terra
Nos poços que secos descansam ressequidos
Das sementes que na
fratura do solo encerra
As ervas que emergem pelos duros gemidos
A vida erguida desses celestes prantos
Das acácias que surgem em todos os cantos
Até o esplendido que navega ao fabuloso
Dos termos invernais no nobre encanto
Quando os frutos tais almas do pão santo
Encerra a vida em laços maravilhosos.
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