Despertei e estou sóbrio
Dos átrios do silencio
do Atacama
Vi minhas angustias
sendo derramadas
Nesses campos de
brevidades medonhas
Sou neófito em
felicidades plenas
Mas sei da gravidade
que inflama a alma
As penúrias de um grito
á fealdade
Nos regatos longínquos
de bálsamos de Gileade
Nas sonolências dessas
relvas campeiras
Entre outeiros e códices
noturnos
Sinto o despertar nesse
grave inóspito
A alma fecunda da
calmaria
Nesses turbilhões de
grãos rebeldes
Escondidas nas minas da
areia fria.
0 comentários:
Postar um comentário