Se eu grito, e desdito
minhas transcendências
Num dito que clama meus
pesados pesares
Um gemido que sorve a
doçura da essência
No bramido que estreme as
ondas dos mares
Uma profunda torrente de
águas lustrais
Um breve cântico regado á
carpidura
Queixume nos átrios dos
comensuráveis ais
A lamuria épica de
frondosas ataduras
Se eu grito e choro meus
lúcidos rugidos
No ranger da alma e coração
compungido
Chora Jeremias profeta tão
lastimoso
Que ofensas ferem mais cada
ferido
Que feridas ferem mais o
profeta ofendido
Que foge da sapiência do
brado penoso
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