Quem voa nesse louco vento afoito
Combalido entre gotas de chuvas no chão
Nas vertentes das lapides velhas e caídas
Em matizes de nevoas dispersas em vão
Que ao norte retumba ressonância mais ágil
O límpido assombro do mais puro clarão
Que do céu tremulo em escombros ecoa
A voz fascinante de uma babel inquietação
Nas colinas escoam nuvens alvas
Destilada no peso de todos os pesares
Que outrora flutuavam em nossos ares
As faces do espavento me dão ressalvas
Desde o grão de areia ao jubilo calmante
Assim da póstuma fúria a placidez restante
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