Me desperto desse sono volátil
Como uma borboleta
Emancipo-me das
vaidades do pó
Como o pirilampo
flutuando
Na escuridão noturna
Nos campos mar numinoso
de relvas
Cada gota de orvalho
destilada
É repouso frágil e
calmo
Do cintilar de
distantes estrelas
Que perpetuam a
primavera cósmica
Que arquitetura
perfeita
é o santuário da
natureza
A geada faz das pétalas
das flores
Um glacial pra congelar
meus sorrisos
Eis porque há perfume
na tristeza
E nas lastimas de minha
alma enrijecida
Como um tumulo perdido
no pólo norte
Ali onde se encerram
todas as minhas angustias
Renasce num germinar de
mil sorrisos
A esperança das
promessas de Cristo
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