Estou vivo nesse vale
de precipícios
Na vacuidade das
sombras que assombram
Almas invalidas olham
pra mim chorando
Áureos tempos desses
ermos desconsolados
Faróis empíricos adormecem
nas ilhas
Nesses pedaços de
orvalhos, pseudo estrelas
Estou preso nessa empáfia
selva de gelo
Nessas noites de
profundezas brilhantes
Dessas janelas abertas para as nuvens
Contemplo as tulipas
negras do Cáucaso
As madressilvas
enlouquecidas do norte
Nas paginas desses
sonhos sonâmbulos
Trovões ecoam a
tempestade de flores
Os lírios enfim
nasceram em meus pântanos
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