A Noite
Em teus átrios as
estrelas são suspensas
Cantarolando em vozes
de brilhos na escuridão
Tais luminárias incandescências
portuárias
Nas ínfimas
constelações desse agitado cais
Nesse oceano de cores
calmantes
Arrebata meu coração ao
espetáculo sublime
Nos jardins suspensos
de meus medos
Entrelaçados nos
pilares desse supremo cume
Quantas vezes minha voz
árida implora
Nos estribilhos da
madrugada congelada
Plácida como a rosa
despida de seus aromas
Fria com mármores que
flutuam no orvalho
Tenho que sozinho
seguir ao pórtico polar
Nessa vastidão de toda
a minha solidão
Aprendi a sofrer, porque
os sonhos mais puros
Curam as feridas mais
profundas do coração
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