A chuva cai no chão empoeirado
A nuvem abatida que desce
Do céu, em pontes de relâmpagos
P'ra beijar esse solo cinzento
Ecoa o clamor do trovão
Um "ai" polido na ressonância vazia
Como as pedras de todas sequidões
É escuro esse cadinho celeste
Bigorna de nevoas turbulentas
Ventre cósmico das trovoadas
Vaso intrépido nuvens escuras
O sopro assustador do tufão
Não! não é uma sopa primária
Nem coração torcido e atribulado
Simplesmente é uma tarde de verão
Clavio J. Jacinto
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