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sábado, 3 de dezembro de 2016

Borboletas Flutuantes

Eu grito no vale da vida
Quem sou eu ?
Pobre pia alma na viva dor
Nesses grãos separados de tragedias
Que germinam com força, em tantos
Sofrimentos
Eu grito no vale da vida
Quem eu sou ?
Verme que rasteja sonhando
Em ser uma borboleta flutuante
Para subir até as estrelas
Para não ver as amarguras alheias
Eu grito no vale da vida
Quem sou eu ?
Solitário papel amassado
Resgatado por mãos perenes
Pagina em branco
Caminho da tinta carmesim
Eu grito no vale da vida
Quem eu tenho sido ?
Um entre os sofrem as tragédias da vida
Alma silenciosa que se derrama
Entre todos na humanidade
Como se todos fossemos um só na dor
Silencio no vale
Sou apenas a erva no campo da vida
Juntos aos meus irmãos que morrem
Barco que navega na lagrima do próximo
Hino profundo na sinfonia das estações
O coro do adeus, aos que partiram
Clavio J. Jacinto

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