Quando choras
O mar de dentro
Borbulha as dores da existência
No recinto mais sagrado
Quando choras
Os ventos sopram agonias
O coração de gelo derrete-se
A alma escoa pelos olhos
Quando choras
Torna-se mais humano o homem
A força das lagrimas
Está no grito sufocado
Quando um homem chora
Abrem-se as fontes do sofrimento
O sofredor torna-se um ser sacro
Para beber dos mistérios da vida
Clavio J. Jacinto
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