Perfumes de todas as manhãs da minha alma
Solitários lírios de meus ribeiros
Córregos de orvalho de minhas manhãs
És tu, que adormece comigo em noite suave
Tu que abristes a madre aos meus herdeiros
Que na sombra de cerejeiras recolhes o mel
Em rios caudalosos de doçuras, vem teus sorrisos
Como luz dourada no vale dos sonhos
Ouro sai de tuas mãos em tantas obras
Teus lábios são cálices que saciam a minha alma
Por onde andas, semeias rosas e jasmins
É primavera sempre meu coração por causa disso
Vem cantar com as estrelas, a tua canção
Nossos filhos adormecem no luar desse alento
Por mil cruzamento passei nesses oceanos
Mas em ti encontrei deveras, um porto seguro
Clavio J. Jacinto
0 comentários:
Postar um comentário