Derramo minha alma no agora
Nesse espaço que os olhos alcançam
Piedade de mim tenho
Pobre que carrega tantos fardos
De sonhos tristonhos
Derramo o meu ser no presente
Nesse vale de faz de contas
Onde as ondas mais coloridas
Assustam as sombras mais noturnas
Espalhados esses espetáculos existenciais
Me deleito na ausência anormal
Que transparecem depois de todas
AS nevoas mais imaginarias
Calmo nesse caminho endurecido
Um rosto na infinitude da beleza e da feiura
Como aço que pariu tantas espadas
Tento me livrar de todas as faces incertas.
Clavio J. Jacinto
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