A Dor da Ansiedade
Preso meu coração está na ansiedade
Nas marés de angustia e ventos de incertezas
Quem apontará um caminho seguro pra mim?
Estou atormentado nessa lama
Tão pesado é esse fardo de preocupações
Tão temido é esse amanhã que não chegou
Em prantos carrego mil oceanos dentro de mim
Quão pesada é essa guilhotina de lagrimas
Sem porto e sem praia aos meus olhos
Os braços da alma sucumbem no ar das nevoas
Como ser sem sentido num mapa sem caminhos
Com as vozes encarceradas num pedaço de além
Quão possante é essa luta mais intima
Os pensamentos em batalhões lutando contra mim
Na flamula de uma pequena confiança, eu sopro
Até que se acenda uma chama dourada de fé
Em mil luzes que se espraiam no ser
Pouco a pouco encontro um porto bendito no instante
Com as mãos do amor pego nas cordas da graça
Prossigo seguro, firme e feliz em meu Deus confiante
(Clavio J. Jacinto)
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