Fui correndo atrás da primavera
O que me resta senão folhas
Onde as manhãs anunciam o novo dia
Se nos portos dos orvalhos
Minha alma naufraga
Nos sonhos de teus braços suaves
Como a noite é sublime em si mesma
Portais de choro dos solitarios
Reconheço esse silencio nos jardins
Lá está minha alma amada
Não temendo nem a escuridão noturna
Nem os vassalos da madrugada
Há um porto de luz dentro da esperança
É nele que a fonte do amanhecer
Flui para perpetuar o rutilar das estrelas.
Clavio J. Jacinto
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