Tomei o leito fértil de um sonambulo
Adormeci entre os varais da alma
Vagueando pelos cantos sem luz
Ate encontrar uma semente fértil de sonhos
Eu vi um véu de estrelas abertas
Uma porta vaga, entre dois pendões
O cumulo do sonho
Uma porta entre mil ventos
Soprava a alma da primavera
Fez secar a lama das minhas pegadas
Entre ramos de arvores apagadas
No sinal noturno de cânticos vagos
Despertei do momento entre fôlegos e suspiros
Era eu mesmo tentando viver outro dia
Clavio Jacinto
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