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sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Ponte da Aurora


Quando achares o sentido da vida
Entrastes pelo caminho em que muito tempo trilhei
Quando lá estava, no entardecer
Entre as luzes e as estrelas escondidas
Vi a noite chegando mui suave
As primeiras luzes batiam na calçada dos olhos
Muitos rios cruzavam os labios
Quando o coração terminal batia
Nas portas que o véu rasgou
As muralhas de gelo se ergueram
Mas fui sóbrio
Contei os palácios de cada orvalho
Num erva noturna senti perfumes
Quando era já tão tarde
Quando n noite mergulhou nas horas profundas
Olhei e vi lá por de trás da montanha adormecida
Era um brilho mais forte
Reflexo gladio de todas as glórias
Para unir minha alma ao céu
Achei na noite de uma vida toda
A luz que acendeu a aurora de toda eternidade
Quando achares o sentido da vida
Seguiremos junto
Na ponte que ligar o agora ao todo sempre
Amém


Clavio J. Jacinto

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