As chuvas regam as flores do campo
A relva chora as vidas da terra irrigada
Um cheiro suave de barro molhado
O céu derramado sobre a solidão eterna
Os cais refletem a noite de luar
O mar que liga o horizonte do fim do mundo
Um pouco de dádivas misturada com perfumes
Do campo emanam os
aromas da tarde de verão
As sombras dos bosques verdejantes me escondem
Eu grito em odores de montanhas e tantas folhas
Sou réu em claustro de ilusões
Quem me dera erguer-me desse fel monturo
As colinas e as covas são trincheiras
Nelas me aconchego em proteção
Porque todas as loucuras da vida chegaram
Compreende-las me tornarão mais sábio
CLAVIO J. JACINTO
0 comentários:
Postar um comentário