Noturno
Se deveras eu fosse uma estrela distante
Que do caminho da terra mergulhasse uma luz
Seria no cais de um mar tempestuoso e assombrado
Que Doaria uma onda de glória rutilante
Ou nas sombras de uma triste lapide
Alumiaria uma antiga e tosca inscrição
Que do silencio do pó reduzido ao noturno
Acordariam os brados
da ultima ressurreição
Percorria outros lugares ainda mais escuros
Tentando revelar as mais vivas e tantas cores
Porque das trevas se alimenta o temor e medo
Do antro que encobre tantos intrépidos rancores
Daria uma parcela de mim mesmo ao escuro
Se fosse eu uma pequena estrela noturna
Pois das sombras que no ímpeto combatem o dia
Parte de mim mesmo em arma de luz ali estaria
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