Emanações de Esperança
O que vejo nas sombras emanadas do meu ser
Senão pérfidas reflexões de meu intimo desespero
Atrozes batidas do coração que pulsa
Na culminância da minha pulsante respiração
Eis o dogma da minha existência
A pobreza é o fluido de todos os meus desejos terrenais
A ingenuidade de
todos os meus anseios
As fantasias de outra libertação mais cósmica
Sou apenas o ser que bosqueja o limite da realidade
Sonhos rústicos dentro de mim
Apagam toda a vitalidade dos delírios de minha infância
Mas as estações mudam
A transformação é um caminho que alcançamos
Quando permitimos que a esperança produza paciência
Não dessa força dessa fraca carne, eu mesmo
Mas daquele fio escarlate que escoou de um madeiro
Que sendo o sândalo de todas as dores
Selou minha pobre alma perdida e a salvou
Imprimindo pelo perdão a tintura viva da eternidade
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