Fluir das Ânsias
Que grandes anseios emanam de minha alma
A fome de que aperta os sentidos da minha existência
Quem me dera sorver das nuvens e seus mistérios
Algo que suprisse toda dor de minha carência
Conto os meus “ais” e abrigo em voz branda
As colunas que sustentam os calos de minha paciência
Pois estou faminto e minha alma tanto pranteia
E denota o latejar profundo da minha resiliencia
As palpitações da minha vida clamam por amor
Nas turvas águas da minha fome a turbulência
Quem der-ame descansar em braços divinos
Como premio de descanso por minha diligencia
Mas como nesse mundo ainda vivo em agonia
No engulho da lastima e o orgulho da opressão
Derramo-me em fadiga e me entrego completamente
ÁQUELE que disse ser pura água e doce pão
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