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sexta-feira, 9 de agosto de 2019

Retorno ao Mar da Tranqüilidade

Retorno ao Mar da Tranqüilidade

Que deveras fosse eu, minha alma límpida
Como o limiar das estrelas
Que convergem todas em sonhos
Nos vagos tempos que escoam pelo universo
No silencio da noite
Com as vagas distancias que unem
A ressonância
Quando das épicas madrugadas
O coração desconsolado
Encontra as vias do amor em que se refaz
Mos pavimentos das saudades
Que monotonia!
Ainda assim a solidão pode nos fazer feliz
Que do mar da tranqüilidade vem
As nevoas e todas suas peripécias
De esconder meus olhos fugidios
Das flores do amanhecer
Pois em vigilância acordo nessas conspirações
Anelo de volta  a noite
O vento noturno e suas bases que adormecem
Nas montanhas e nos campos silvestres
Mas no firmamento desabrocham estrelas
Astros ainda mais cintilantes
Que percorrem dentro do infinito de meus sorrisos
Um breve descanso tranqüilo.

Clavio J. Jacinto

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