Cálices de Papel
Mundo negligente em
chamas
Agonia dos suplícios da
Babilônia
Que vozes de algozes
ouço
A infâmia ferindo os
mercadores
Desde que a falácia do
ego reinou
A razão deificou a si
mesma
Erguei-se e caiu
infestada de desavenças
Nos opróbrios de
monumentos quebrados
Outrora erguidos no
reinado da falência.
Quanto vinho tóxico sorveu
o mundo
Nas entranhas rebeldes
das pústulas da ignorância
Com a escuridão reflete
o anelo das maldições
Da fumaça estonteante
da terra ao céu
Rompeu-se nas barganhas
da triste alma
Esses contaminados odres de papelClavio J. Jacinto
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