Quando as flores desabrocharem no jardim do coração
Quem me dará as rosas para colorir os ermos da vida?
Passo pelas ruas da humanidade desse inverno colossal
Sem prismas e arco-íris, pois jazem na areia sedentária
Sem comportas, as estações se prendem nos sonhos
Os palácios da noite não tangem as cordas do orvalho
Que infértil deserto, esses cantões se amor
Monturos de aços retorcidos dos gritos dos canhões
Eu me arrependo da falta de esperança e coragem
Percorri tantos
caminhos de mãos vazias
Poderia ter semeado muito mais sementes de amor
Mas não quis, porque não tinhas lagrimas para regar...
Clavio J. Jacinto
0 comentários:
Postar um comentário