O Outro Lado do Paraíso
Em tempos de sonhos o belo se expande
Como as rosas que desabrocham no jardim
Quais gritos poéticos e os clamores de amor
São os vigores do dia novo do esplendor
Quais cais de pedras se apegam as muitas águas
Pois do céu a brisa nos entrega o frescor
Que do esplêndido norte brilha a mais linda estrela
Que alumia a alma e alivia a minha dor
Das entranhas da terra fria vigora o gérmen do fruto
Que das caladas do silencio entrega a doçura
Vem dos átrios do outono as mais robustas cerejas
Que lampejam brilhos do sol da manhã em brandura
Se a vida seguisse esse rumo seria tão linda
Que paraíso de vastos sombreiros sobre a pura terra
Mas o encanto do sonho é quebrado
Por todas as aflições que nos declaram guerra...
Clavio J. Jacinto
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