Sonolência dos
Profetas
A noite do mundo não tem profetas
A escuridão das sombras não tem poetas
O medico da alma fugiu
Os fardos de todos os medos caíram
Moços injetam drogas
Bêbados caem pelos caminhos
As montanhas são refugio de desesperados
Gritam eles:
Caiam sobre nós, caiam sobre nós!!!
Quanto desperdício de lagrimas
Musicas mirabolantes e êxtases
Sem profetas a humanidade padece
Sem sussurros tudo fenece
Sem direção o mundo corre
Sem conhecimento o sábio morre
Loucos amarram a mó ao corpo
Jogam-se no lago da confusão
Outros mais correm aos montes
Gritam eles:
Caiam sobre nós, caiam sobre nós!!!
Tudo então desaba
Profetas adormecidos despertam
Dançam na chuva acida
Prostram-se ao som do moinho de fumaça
A civilização está com ferida mortal
Profetas sonolentos tomam da fonte
Trágicas tempestades: Juízo final
(Clavio J. Jacinto)
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