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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Folhas de Algodão


Como nascem os flagelos da tempestades?
Eles nada mais são que o respirar de todas dores
Frutos de frio que envelhece no coração
As rubricas de um espirito desesperado

O sal de todos os mares, amargam os ventos
A doçura de todos os frutos, suavizam a saudade
Eu que faço parte desprendida da humanidade
Liberto-me como as folhas abastecidas de sopros

Algodão doce, é esse sentimento vivo do amor
Flecha que transpassa as três camadas do meu ser
O voo tranquilo das fabulas que desencantam
Sou real, entre os méritos de uma inspiração

Tenho ouvido o redemoinho dos ventos
Ouvi a calamidade chorando na penumbra
Eu porém vou deixar as marcas de minhas risadas
O espetáculo da minha própria definição da vida

Se os lamentos pouco adiantam na caminhada
Se os fardos não ficam mais leves com as lagrimas
Um pouco de alegria, ainda que suave como perfume
Talvez faça a tempestade adormecer no jardim

CJJ

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