Do mar celeste em vagas praias do além
Suave mistério que invade nosso coração
Vem nuvens sedentas beber do oceano
Flutuar na senda que
navega a doce lua
Os mil vagões de estrelas vivas e brilhantes
Descarrilhadas no trilho da noite escura
Fazem as auroras boreais dançarem em frenesi
Um ato puro de contemplar em êxtase profundo
As ondas das horas, empurram a brisa
Num córrego de silencio, a ausência de gritos
Na dormência da humanidade, o vigia sorri
As estrelas tocam o solo do coração simples
Quantas magoas a alma da madrugada consola
Quantas fontes de inspiração dela fluem
Assim como a viúva atravessa a noite chorando
Outras almas puras atravessam ela sorrindo
Quando chega o fim da noite esplêndida
Arco e flecha de lampadas atingem o céu
Num despertar de mistico semblante da vida
Adormecemos, nas paródias enlutadas do cotidiano
Clavio J. Jacinto
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