Do céu á terra, alma de astros vespertinos
Um sorriso puro como o mais branco lírio
O alvorecer da vida e os sonhos tão lindos
Coração que expandiu-se em mil outros risos
Um despertar do belo viver em crer
Mil arco-iris em uma só tempestade
Apagam os trovões rebeldes da adolescência
Te acama, oh tempestade! te acalma!
Um grito, um cessar de risos o nascer do ódio
Uma pergunta árdua, um murmurio mais louco
Deus existe? Deus existe?
A fera saliva halito da violência
Pergunte as flores se las creem na primavera?
Pergunte as estrelas se ela creem no firmamento?
Um grito que sufoca a evidencia
Uma grave voz e terna e mais humana
Deus existe? Deus existe?
Pergunte aos morangos se eles creem no outono?
Pergunto as chuvas se elas creem no orvalho?
Uma resposta entre a reflexão e o desespero
Na linha do horizonte entre a terra e o paraíso
Sim! creio em Deus! Sim Deus existe!
Um cântico do fogo fatal,
Um sussurro na coragem, um beijo na ousadia
Tomba o corpo recente, na terra tumba
A alma levanta-se por forças das hostes angelicais
No paraíso canta ao colorido perpetuo
De todas as estações.
Poema em memória de Cassie bernall, morta em 1999, depois que confessou crer na existencia de Deus.
Autor: C. J. Jacinto
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