CONSTELAÇÕES CAIDAS
Nesse vale de poeira jaz rutilante rente
Amte a porta que recolhe as ânsias
P homem escondido no
pó de estrelas mortas
Nos cálices quebrados do beijo das cinzas
Embriagada por sorver tantas ilusões
No beu a alma sombria de escuros recantos
Sem primavera o frio mortal congelante
As fontes brutais de pedra e brasas esfoliantes
Jazigo de archotes que só fumegam
No batente das ancoras que retalham os corais
As flâmulas rasgadas desse vale de vaidades
Naufraga ilusões que perecem sem cais
Quando as estrelas na noite se apagam
Sem celeste luz se finda as nuances das cores
Nas sombras mais infelizes que me dissolvem
Sopro sobre o fogo para desabrochar as flores
Quais violentos furacões nessa terra primitiva
Que devavsta os poetas e dissolve todas as rimas
No meio de tantas encruzilhadas na fruição mais sombria
Só resta olhar para uma luz que se acende acima...
Clavio J. Jacinto
0 comentários:
Postar um comentário