Chuva e temporais
I-
Lauréis verdes da mata aqui emanam
Nas chuvas que irrigam em temporais
Os pássaros cantam em sacra alegria
O jubilo sinfônico e a alma da paz
II-
No cair das águas que se derramam
Nas nevoas que dançam aos vendavais
O cheiro, perfume de terra e palha molhada
A brisa azafama entre sombras e matagais
III-
Cantarolam as gotas cigarras liquidas
Nas folhas aéreas e crateras de
lamaçais
Dissolve as nuvens entre aromas de
cascas
Tal fragrância provoca um êxtase ainda
mais
IV-
Que bendita natureza e portais tão
sacros
Sacode o sensível a síntese do amor pertinaz
Pois cada imagem denota as coisas
maviosas
Alma afoita encontra nessas riquezas;
a doce paz
(Clavio J. Jacinto)
0 comentários:
Postar um comentário