Os pássaros cantam na tarde de inverno
Com doces harmonias da saudade viva
Quando nas ensolaradas colinas repousa
As historias daqueles momentos preciosos
Que belas lembranças nos vêm à tona
Outroras submersas nos rios subterrâneos
Agora descansam após o nocaute da vida
Quando a ceifa jubila o majestoso dispor
Como as floras desse jardim de anciãos
Onde risos se misturavam com palavras
Antigos conselhos semeados na alma relutante
No apego de provérbios ditos aos ventos
As seqüências de todos os abraços chegaram
Como se todo o tempo congelasse a dor
Na fineza desses prantos entrelaçados
Que prende o coração as melhores lembranças
Pouco a pouco sentimos a vida ir embora
Como a neve esplêndida que não resiste ao sol
Assim pouco a pouco, cada um vai embora
Uns na noite mais fria, outros no princípio do dia
Teria eu resposta para teus prantos
Se colhesse um lírio sob o glamour da esperança
Mas ainda sou indigno de tais ternuras
Meu silencio é a evidencia de meus ternos pesares.
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