Quem pode medir a grandeza das
coisas pequenas? Acaso uma rosa que desabrocha, não inspira um poeta? Os
limites do pensar não alcançam a magnitude do esplêndido, o breve estagio da existência
humana não pode contar todas as estrelas, nem contar os grãos de areia das
praias.
Até mesmo os lírios e as
flores silvestres que surgem nos campos
fogem da nossa admiração, o universo canta, mas nunca ouvimos o começo e o fim
da sinfonia. Nosso pensar não é eterno e nem infinito, somos caroneiros da
brevidade peregrinos das nevoas.
Captamos a luz da manhã num
efeito de arrebatamento da alma, e depois a vida segue como uma rotina cíclica,
inquebrável, como um arco-iris que não pode ser retorcido. Só quando o vigor se
escoa pelos fluxos de nossas rugas, o espelho traduz a nossa imagem em brevidades.
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