Escorregam as nuvens nesse azul celestial
Nesse oceano cósmico de chuvas
torrenciais
Parque aquático onde inundam minhas
lagrimas
Jardim de trovões e palco de relâmpagos
Eu choro na agonia desse amor
Nas brechas do vazamento dessas
tristezas
Cisternas de tantos lutos e campo de
tantas lutas
Beco que esconde o véu dos desanimados
A vida passa como um pássaro livre
Dançando nos grilhões do tempo escorregadio
As vezes ouço as desconsolações dos
dias passados
Mas fico atento, porque a esperança
não deve morrer
Clavio J. Jacinto
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