Nascem espinhos no vale da amargura
Sopram nevoas nas curvas do pessimismo
Nos desertos cáusticos nascem a loucura
As pedras agudas assistem o caminho da ira
Nascem abrolhos nos pêndulos da intolerância
É sempre inverno nos vales onde repousam o ódio
Mas no cume mais elevado onde tocam as estrelas
Há uma só esperança: o desabrochar eterno do perdão
Clavio J. Jacinto
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