A mim que me concedas
Coração nublado, cheio de granizos
Pensamentos mais pesados
Alma cativa em tantos pesares
Como erva rasteira
Que cativa do pó da terra
Chora os orvalhos noturnos
Perolam poluídas na dor
Eu que coleciono gemidos
Entulhos sem paradeiros
Num coração carente de luz
Suspenso no tempo do meu ser
Nas margens desses ninhos sonâmbulos
Como agonizam os anseios
De uma vez por todas
sair dessa prisão
Que tanto fere os sorrisos
Levanto-me da noite do cárcere
Das madrugadas dos pesados grilhões
Meus pecados são tantos
Bem mais milhares de milhões
Uma estrela brilha diante de mim
Amanhecer tão belo, brilho absoluto
Raios de graças em Cristo me libertam
Chegou a Vida, fim de meu triste luto
(Clavio J. Jacinto)
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