Gira em ventos e voos
Num insólito esotérico (pleroma)
Gira gira e não se cansa
Moinhos de êxtases na dança
Gira em volta de si mesmo
Como se fosse degraus celestes
Um toque do mistério volátil
Força terrestre
Estável entre as faias
As sequencias das palhas
Gira e cai, como geada
Floco de gelo e nevada
Cai e nesse enigma
Eu corro medroso e assustado
Nas ondas dos mares
No subúrbio dos altares
Pois lá onde o mundo também gira
Não fixo sem sentido
Do centro do universo
Do trovão da tarde
O estampido
Acordo e nada mais gira
A não ser meus os átomos...
Clavio J Jacinto
0 comentários:
Postar um comentário