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quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Alma de Borboleta


Deixo vagar meu amor celeste
Como nuvens que semeiam chuvas na imensidão
Os quatro amores daquele livro
Onde busco os caminhos dos sentimentos

Cada dia é uma pagina aberta
Onde escrevemos as ações de nossas oportunidades
Cada sorriso é uma ilustração
Que as vezes recebe as sombras de nossas dores

Outro tempo, cantava entre as tardes
Com pinceis de palavras, pintava a imaginação
Com folhas e palavras, a vida assitia
O épico de sonoro do Carpe Diem

Mas eu busco em noites de refugio
Aquelas aquarelas de luzes abrasadas nos olhos
Como se a alma pulsasse num porto
O porto sorridente da madrugada solidão

Deixo vagar meu amor celeste
Até que o dia finado adormeça em seu leito
A vida é uma bela história
Cada momento feliz é ilustrado
Com requintes de alguma tristeza imortal

Outro tempo cantava entre as tardes
Com perfumes doces, pincelava a noite
Com mil palavras pavimento meu caminho
O som do silencio do Carpe Noctem

Minha alma é transparente
Pra receber dentro de mim mesmo
Um filamento incandescente de fé.

Clavio J; Jacinto

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