Deixo vagar meu amor celeste
Como nuvens que semeiam chuvas na imensidão
Os quatro amores daquele livro
Onde busco os caminhos dos sentimentos
Cada dia é uma pagina aberta
Onde escrevemos as ações de nossas oportunidades
Cada sorriso é uma ilustração
Que as vezes recebe as sombras de nossas dores
Outro tempo, cantava entre as tardes
Com pinceis de palavras, pintava a imaginação
Com folhas e palavras, a vida assitia
O épico de sonoro do Carpe Diem
Mas eu busco em noites de refugio
Aquelas aquarelas de luzes abrasadas nos olhos
Como se a alma pulsasse num porto
O porto sorridente da madrugada solidão
Deixo vagar meu amor celeste
Até que o dia finado adormeça em seu leito
A vida é uma bela história
Cada momento feliz é ilustrado
Com requintes de alguma tristeza imortal
Outro tempo cantava entre as tardes
Com perfumes doces, pincelava a noite
Com mil palavras pavimento meu caminho
O som do silencio do Carpe Noctem
Minha alma é transparente
Pra receber dentro de mim mesmo
Um filamento incandescente de fé.
Clavio J; Jacinto
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