As nuvens chegam ao amanhecer
Escondem o sol das campinas verdejante
Os frutos amadurecem na floresta
Lindas borboletas voam entre as flores
As águas do riacho cantam um derramamento
É o tempo da colheita de sonhos
Entre as muralhas da neblina
A luz se esconde na nostalgia das chuvas
A estrada onde pisei eu outrora criança
Ainda estão adormecidas como leito indecifrável
As rosas lapidam mil imaginações
Os sons das lembranças flutuam no coração
É um dia nublado e
sem graça
Cantamos e sorrimos nesse labirinto
Quando ouvimos a dor na alma das palavras
Quando há um quebrar de estruturas sentimentais
Alguém me disse, “não tenho um bom dia”
Então eu mergulho na melancolia humana
Clavio Jacinto