As flores do campo desabrocharam em Alcolu
Entre os espinhos flácidos e as pétalas de aço
Corsários flutuantes navegam nas nevoas da noite
Um triste fim nos átrios pertinentes a relva risonha
Tais tristes cenários de dois anjos tão inocentes
Perdidas no caminho da vida entram nas portas mortais
Corpos inertes em martírio misterioso
E quem dera-me achar culpados
Se a triste cena a tão triste danação
De ver cravado no coração santo a morte
Quem deveria conter tanta má sorte?
Das entranhas da dor, tome cuidado
Para que do ódio não cometas injustiças
Pois sei que é tão risonho o destino cruel
Quando implacavelmente ceifa as incertezas
Pois de certo modo ao errar nos julgamentos
Perdura-se no tempo a falha da grandeza
Que dos palácios de tantas iras e amarguras
Recai-se sob o cálice de tão sonâmbulos sonhos
As sentenças cruéis que no ódio são mais duras
Oh desencanto de tão árido caminho vão
Vai contigo e leva o livro sagrado na mão
Foi o relâmpago em teus sonhos dilacerar
Como a arvore que abraça a foice das nuvens
Numa cadeira, trono que se ergue para a eternidade
De um ruído que renasce a crueldade
Vem a ceifa de tais calamidades
Chora teu ultimo respirar no suspense da eternidade
Vem a carga a elétrica como a harpa que rouba o silencio
Num trono de réu ergue os olhos e bem vinda as lagrimas
Não há certeza em nossos julgamentos
Quando os sentimentos e não a razão
Tornam-se juízes implacáveis
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