Sais de sono em praias sem lagrimas e opulências
Vi o descanso sempiternos de tais pródigos vivos
Homens no dormitório das nuvens do passado
Filhos órfãos que não aprendem com as tragédias.
Escreve a historia das dores e adormece
Canção de ninar sombrio nas noites sem luz
Apolices de sonhos nas barbas de um mendigo
Turvos cravos em feno que repousa na madrugada
Das vertentes de um sonâmbulo as escarpas
Panacéias embutidas em frascos de perfumes
Tais súbitos gritos em vãos póstumos conflitos
Atende ao clamor desse esfomeado bendito
A anestesia das ultimas lagrimas nesse jardim
Como pães carcomidos nos orvalhos núpcias
Cascas de frutas em incensos amortecidos
No vácuo desses tristes silêncios adormecidos
Não foge mais desperta, olhe ao muno mudo
Nas caladas das manhãs ressoa as angustias
Nas barragens da loucura as fabulas fictícias
Desses cemitérios de vivos voláteis insensatos
Desperta desse amargo sono frágil e infecundo
Porque das paragens fatais do fim do mundo
Um oceano trêmulo de corpos estão adormecidos
Precisam ouvir gritos fracos e depois fortes gemidos
CJJ
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