Andavas varrido, correndo como vento fugitivo
Com o coagulo manchando as palmas das tuas mãos
Nos pêsames ardentes pois não serás mais impoluto
Deixastes para trás as os prantos de uma mãe em luto
Que a terra se embriague possante, com teus passos
Que nas noites caladas borbulhem teus fracassos
Porque a culpa é a mancha que se apega a tua mão
E não descansa perpetrando o susto no teu coração
Como carcaça a erva seca assovia entre as montanhas
Como vasos sem fundo diluídos nos teus espantos
Cântaros fantasmagóricos que afugentam a face fria
Na terra de Node em rios secos e nas campinas vazias
Que em teus filhos contastes tão grande assombro
De ódio deixastes corações mais lesos
Com a carga inalterada, sofres os teus parvos pesos
De atos atoleimados na terra de Node teus escombros.
Apenas a insensatez sustenta a tua pobre ira
Os espinhos dilaceram a vida do teu coração
Pois que tomando eles para ferir os outros
Acabas ferindo as tuas próprias mãos.
Assim entre as nuvens secas da tempestade falida
Cantaste o lamento
eterno por ter tirado a vida
Entre ninhos de serpentes brincasse de esconde-esconde
Fugitivo perdido em Node, não sei mais onde...
Clavio J. Jacinto
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