Bate a alma desesperada
Na porta fechada
Deseja abrir
Está trancada
Ferros e ferrolhos
O fio dourado
Do breve consolo
Bate a alma que chora
Na porta grilhões
Portal de assombro mansões
Deseja entrar
Pobre alma a se cansar
Na madeira endurecida
Tantas batidas
Abre se a porta
O que mais importa
É o mar de um luto
Um breve e frio susto
A alma chora
O corpo dela naufragado
Repouso inerte, no outro lado
Clavio J. Jacinto
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