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quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

A Tarde do fim da Vida


Eu choro vossos prantos
Nos cantos de toda a terra
Jaz o mundo na fome e na guerra
Sou um achado
Na humanidade
Eu choro
Sem risos
Com sorrisos
Por causa de seres
Híbridos de carne e pó
Folego

A tarde
Tem tons coloridos
As águas de meus olhos
Estão turvas
São matizes de todo mundo
O globo terrestre
Meu choro é canto 
Harpa desafinada
Os limoeiros estão florescendo
A alma do outono
É a primavera

Produz a estação
No pomar das minhas certezas
O fruto de minhas
Amarguras...


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