DEZ
PENSAMENTOS E UM POEMA
Sejamos humildes
na escolha entre dois caminhos dificeis, pois encontraremos duas coragens, uma
para reconhecer nossas limitações e outra para pedir a ajuda que precisamos.
Lições da Vida
Por mais
difícil que seja uma situação, nosso temor não deve ser maior do que a nossa fé
e a nossa angústia não pode ser maior do que nossa esperança.
Uma
conquista é o fruto da perseverança, não é obra do acaso pois a vida exige
muito esforço de quem deseja vencer.
O amor deve
ser uma luz perene em um mundo obscurecido pela frieza de tantas discórdias.
Não sejamos
demasiadamente pessimistas ou otimistas, mas tão somente realistas.
Devemos dar
o melhor de nós mesmos em tudo o que estamos dispostos a realizar para amenizar
o sofrimento alheio
C J Jacinto
Lições Que a
Vida Ensinou
Um homem não deve satisfação para quem ele
não deve nada
Um homem sensato e prudente não se mete na
vida alheia para saber de assuntos que não é de sua competência
Se não podes resolver um problema alheio não
agrave a situação complicado mais com a sua intromissão incompetente
A vida não é um paraíso cheio de anjos é um
mundo cheio de pessoas problemáticas.
Todos nós temos problemas em demasia, aquele
que não alivia a nossa carga psicológica conseqüente desse fato, torna-se
irrelevante para uma amizade.
Não são só nossas escolhas que tem conseqüências,
nossas omissões e indiferenças também têm.
Se envelhecermos sem amadurecer em caráter e
virtudes, estamos já mortos para a vida.
C J Jacinto
Era tarde naquele tempo
passado
Nas tardes de um verão chuvoso
No fim da rua revestida de
poeira
Onde a lua chorava uma noite
inteira
As pedras
nos percalços banidos
Criança
pobre que sonhava alto
Tão alto que
o coração inocente
Encontrava
um abrigo nas estrelas
Colecionava
os arbusto as frutas
Que ninguem
ousava mastigar
Eram
donzelas na beira do caminho
Orquestrando
um jardim humilde
E nas
colunas da solidão que postulava
Nas
vigarices dos trovões assustados
Ouviam-se
gritos ocos acumulados
De crianças
rebeldes contra a realidade
Entre bolhas
flutuantes de detergentes
Botijas
transbordavam de agua fresca
Afrescos
rarefeito de ilusões infantis
Elefantes sem
orelhas rabiscadas
Estava eu
mesmo perdido nesse achado
No labirinto
de uma rua acima dos trinta
No absinto
absoluto das inquietações
Quando ainda
chorava o surto dos sonhos
Assim
despontando quais sóis cheios
Nas
vertentes de meus anseios agonizantes
Na bravura
de viver pra frente do espelho
Cada momento
no faz de conta de instantes.
C. J.
Jacinto